Devocional do dia

Um analista de negócios estudou 125 vendedores para entender o sucesso deles. Surpreendeu-se que a competência não era o fator-chave. Descobriu ser mais provável que os clientes comprassem de quem tivesse a mesma opinião política, educação e até a mesma altura. A tendência de preferir quem é parecido conosco chama-se homofilia. Esse fenômeno está presente no trabalho e em outras áreas, optamos por criar laços de amizade e amor com quem é semelhante a nós. E embora seja natural, pode ser destrutivo quando só escolhemos os que são parecidos conosco, pois criamos divisões raciais, políticas e econômicas entre as pessoas.

No primeiro século, os judeus andavam com judeus, os gregos com gregos, e os ricos não se misturavam com os pobres. No entanto, ao citar a igreja em Roma, Paulo especifica: Priscila e Áquila (judeus), Epêneto (grego), Febe, “de grande ajuda para muitos”, provavelmente rica (Romanos 16:1-16), e Filólogo (nome comum dado a escravos). O que aproximou todas estas pessoas? Jesus — nele “Não há mais judeu nem gentio, escravo nem livre…” (Gálatas 3:28).

É natural querer viver, trabalhar e ir à igreja com os nossos semelhantes. Mas Jesus nos faz ir além. Neste mundo fragmentado e dividido em tantas situações, o Senhor nos transforma num só povo — diferente em si mesmo, mas unido a Ele como uma família única.