Devocional do dia

A poetisa do século 19, Emily Dickinson, escreveu: “Eu meço cada luto que encontro / Com olhar minucioso e indagador / Questiono se pesa como o meu / Ou se é mais fácil”. O poema é uma reflexão comovente sobre como as pessoas carregam, de forma única, o que sofreram ao longo de sua vida. Emily conclui, hesitante, com o único consolo: o profundo conforto de ver no Calvário suas próprias feridas refletidas no Salvador: “Ainda fascinada por pressupor / Que algumas são como as minhas (tradução livre)”.

As Escrituras descrevem Jesus, nosso Salvador, como um “Cordeiro que parecia ter sido sacrificado” (Apocalipse 5:6,12), Suas feridas ainda visíveis. Feridas conquistadas ao tomar sobre si o pecado e o desespero de Seu povo (1 Pedro 2:24-25), para que eles pudessem ter uma nova vida e esperança.

E o Apocalipse descreve um dia futuro em que o Salvador “enxugará dos olhos toda lágrima” de cada um de Seus filhos. Jesus não minimizará a dor deles, mas verá e se importará com a dor de cada pessoa, enquanto os convida para a verdadeira e saudável nova vida em Seu reino, onde “não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (21:4). Onde a água curativa fluirá, “darei de beber gratuitamente das fontes da água da vida” (v.6; ver também 22:2).

Pelo fato de nosso Salvador ter carregado todas as nossas dores, encontramos descanso e cura em Seu reino.